A inovação é um processo que começa muito antes da sessão de brainstorming e do desenvolvimento de um novo produto. Tudo começa com o empoderamento dos funcionários e a criação de um senso de propriedade. Trabalhei com empresas que tentam inovar aproveitando as novas tecnologias, realizando pesquisas extensas para encontrar maneiras de incorporá-las à vida das pessoas. A chave para uma inovação bem-sucedida é encontrar o equilíbrio certo entre a duração do processo e o senso de urgência.
Um período de tempo muito curto pode levar a resultados apressados, enquanto um período muito longo pode levar à estagnação. Todos têm o potencial de serem inovadores, desde que as organizações criem um ambiente em que a descoberta seja valorizada e as perguntas provocativas sejam incentivadas. A inovação pode vir de resultados inesperados de projetos de P&D fracassados ou de um trabalho direcionado com uma oportunidade ou necessidade de mercado específica em mente. Apenas 5% das inovações vêm de soluções desenvolvidas sem nenhuma necessidade ou oportunidade específica em mente, enquanto 95% vêm de trabalhos direcionados.
As organizações podem se tornar mais inovadoras impondo duas restrições diferentes: resultados e tempo. Essa combinação permite que as equipes produzam rapidamente protótipos genuinamente inovadores, além de fornecer inovação valiosa com menor risco. O processo de inovação começa com a busca por potenciais inovadores e ideias, que são então avaliadas. Algumas empresas tentam parecer mais inovadoras explorando novas tecnologias, mas isso não é o mesmo que inovação genuína.
As equipes devem ter liberdade suficiente para explorar sem serem restringidas por restrições de orçamento ou risco. Isso inclui um processo prático de inovação que deixa espaço suficiente para a criatividade e, ao mesmo tempo, leva ao objetivo de forma focada.