O design thinking é uma ideologia e um processo poderosos para resolver problemas complexos de uma forma altamente centrada no usuário. Ele se concentra em entender as necessidades das pessoas e encontrar soluções eficazes para atender a essas necessidades. Essa abordagem baseada em soluções é exatamente o oposto da abordagem de resolução de problemas, que tende a se fixar em obstáculos e limitações. O design thinking foi mencionado pela primeira vez por Simon em seu livro de 1969, The Sciences of the Artificial, e desde então foi desenvolvido por muitos teóricos.
A metodologia de design thinking consiste em cinco etapas principais: construção da empatia pelo usuário, ideação, prototipagem, teste e implementação. Esse processo iterativo é flexível e focado na colaboração entre designers e usuários, com ênfase em dar vida às ideias com base em como os usuários reais pensam, sentem e se comportam. Há muitos benefícios em usar uma abordagem de design thinking, seja em um contexto comercial, educacional, pessoal ou social. O design thinking permite que as equipes de desenvolvimento de software criem aplicativos que sejam úteis para as necessidades de seus usuários.
Também incentiva os engenheiros a abordarem os problemas de forma criativa, como fazem os designers. Além disso, ajuda as organizações a superar preconceitos, suposições e comportamentos subjetivos humanos que podem ofuscar a ideação, a inovação e a criatividade. O design thinking é uma ideologia apoiada por um processo de monitoramento. Ele explora um espaço problemático no contexto da compreensão do usuário, da viabilidade tecnológica e dos requisitos de negócios para descobrir possíveis soluções.
Richard Buchanan conectou os problemas perversos da Rittel ao design thinking no início dos anos 90, quando publicou Wicked Problems In Design Thinking. Freqüentemente, a prototipagem é realizada em produtos longe de serem acabados, o que permite que mudanças radicais ocorram ao longo do caminho.